









O Quitanda surgiu em 2006 no intuito de investigar Dança Contemporânea. O que no princípio se apresentava como um grupo de dança, hoje se configura como um lugar transitável onde artistas se encontram movidos pelo afeto, pela curiosidade, pelas singularidade e, sobretudo, pelo exercício e vontade de fazer arte independente do o que fazer - dança, performance, som, gaiatice, video, fotografia, instalação, om......
Oi, Mabola!
ResponderExcluirMuito boa as fotos de Saudek. To lendo o livro sobre o surrealismo e isso me fez conectar várias coisas. O cara do livro (Sergio Lima) fala do surrealismo como um pensamento e atidude política que diz respeito ao humano. Nesses aspectos, ele fala de questões como o erotismo, a sexualidade, a valorização da mulher e tudo isso relacionado ao Desejo. O que ficou forte, foi essa ideia de pensar o lugar do desejo relacionado ao que te consome e ao mesmo tempo te alimenta. O desejo está ligado a ideia de consumir pra saciar. Isso acaba justificando a possibilidade de usar um figurino feito de coisas comíveis, perecíveis, etc. E tudo isso atrelado a questão existencialista. O que te consome quanto individuo no mundo e te alimenta ao mesmo tempo? Essas fotos de saudec, me faz pensar em varias dessas coisas: a ideia de sexualidade, do desejo, do consumo, do alimento (o leite no peito da mulher - super sensual , maternal, vida, nascimento,aff - varias coisas).
Vamos conversar com todos sobre essas fotos - muito das nossas questões.
também curti muito essas imagens, mab! me parece que pesquisas no campo da imagem fotográfica e da pintura, de corpos que nos remetem a sensações de um consumo que ao mesmo tempo alimenta, podem alimentar bastante nossas discussões e também aguçar nosso olhar para pensarmos que tipo de "estética" podemos nos aproximar para melhor expor nossas questões - uma estética que esteja diretamente vinculada a uma atitude política,como bem lembrou o Gil no comentário anterior ao meu. E aí cabem as questões de como trabalhar essas questões associadas ao desejo de uma maneira singular, questionadora, reflexiva e não banalizada. laura
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